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Commodities Agrícolas


Quarta-feira, 5 de outubro de 2011 - 09h26

Correção em NY Os preços futuros do café subiram ontem em Nova York. Os contratos com vencimento em março avançaram 285 pontos, a US$2,22955 por libra-peso. Foi o primeiro ganho em cinco sessões, período no qual as cotações caíram quase 6% e ao menor nível em quase 10 meses. O café vem sendo castigado pelas turbulências no mercado financeiro, que derrubaram praticamente todas as commodities, e pela alta do dólar frente o real, mas ontem corrigiu parte desse movimento. "O mercado ainda tem de lidar com o aperto na oferta e a possibilidade de termos uma produção menor do que o esperado no ano que vem", disse Jack Scoville, analista da Price Futures, à Dow Jones Newswires. No Brasil, o indicador Cepea/Esalq subiu 1,68%, a R$488,18 a saca. Ameaça climática A preocupação com os efeitos da pior estiagem em 100 anos no Texas (EUA) sobre a produção de algodão fez com que o mercado da pluma deixasse a crise de lado e voltasse olhar para os fundamentos. Ontem, em Nova York, os contratos futuros da commodity para entrega em dezembro subiram 266 pontos e fecharam a US$1,0187 por libra-peso. Ontem, o Comitê Internacional do Algodão previu que a próxima safra americana será de 3,4 milhões de toneladas, uma queda de 540 mil toneladas. "Essa estimativa ajudou o mercado. Ao longo do tempo, o algodão vai observar o reflexo desses preços mais baixos sobre a demanda", disse Sharon Johnson, analista do Penson Futures, à agência Bloomberg. No Brasil, o indicador Cepea/Esalq caiu 0,44%, para R$1,8161 por libra-peso. Mais um dia de baixa A falta de solução para a dívida grega continuou a alimentar incertezas em relação ao alcance dos reflexos da crise sobre a economia global e voltou a derrubar as cotações da soja ontem na bolsa de Chicago, conforme relato da agência Dow Jones Newswires. Os contratos com vencimento em janeiro encerraram o dia cotados a US$11,7175 por bushel, queda de 17 centavos de dólar em relação à véspera. Traders lembraram que a colheita no Hemisfério Norte, principalmente nos Estados Unidos, maior país produtor e exportador do globo, também ajuda a tirar sustentação dos preços. No mercado doméstico, o indicador Cepea/Esalq/BM&FBovespa para a saca de 60 quilos negociada em Paranaguá (PR) registrou queda de 2,04%, para R$48, ou US$25,41. Tempo de incertezas As mesmas incertezas que derrubaram os preços da soja na bolsa de Chicago, também aliadas à valorização do dólar em relação a outras moedas no mercado internacional, derrubaram as cotações do trigo nas principais bolsas americanas. Em Chicago, os contratos com vencimento em março fecharam a US$6,40 por bushel, 17 centavos de dólar a menos que na véspera. Em Kansas, onde é negociado um cereal de melhor qualidade, março caiu 15,75 centavos de dólar, para US$7,0175 por bushel. No mercado doméstico, o preço médio da tonelada negociada no Paraná ficou em R$479,37 (mercado disponível, à vista), alta de 0,3% em relação à véspera. Em dólar, a tonelada ficou em US$253,77, quase US$10 a menos que no dia 28 de setembro. Fonte: Valor Online. Pela Redação. 5 de outubro de 2011.
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